A Procuradoria-Geral da República afirmou ao Supremo Tribunal Federal que são insuficientes os elementos para abertura de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro, em relação a suspeita de pagamento de propina com recursos do Ministério da Educação.
No caso, revelado pela Folha de São Paulo, o então ministro da pasta, Milton Ribeiro, afirma em um áudio que dois pastores indicados pelo presidente seriam responsáveis por indicar os municípios que receberiam os valores da Educação.
Na decisão, a vice-procuradora-geral da República, Lindora Araújo, afirma que mera citac¸a~o de autoridade com foro de prerrogativa na~o e´ suficiente para atrair a compete^ncia do STF, e tampouco e´ capaz de imputar a condic¸a~o de investigado.
O parecer da PGR foi solicitado pela ministra do STF, Cármen Lúcia, responsável por pedidos na corte contra Bolsonaro por suspeitas de irregularidades no MEC.