Na antevéspera do Natal, pilotos e comissários mantêm a greve por melhores salários e condições de trabalho. Nesta quinta-feira (22), os trabalhadores voltaram a cruzar os braços entre 6h e 8h. Ainda não há expectativa de fim da paralisação.
Companhias aéreas e o Sindicato Nacional dos Aeronautas não explicam em que ponto estão as negociações e existe a proposta dos funcionários em manter por tempo indeterminado a parada das atividades.
No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a movimentação é intensa e até 7h30 já eram 11 voos cancelados e três atrasos.
No Santos Dumont, no Rio, eram 14 voos atrasados e três cancelados até 9h. Em Guarulhos e em Belo Horizonte, eram quatro partidas em atrasos até 8h30.
Embora a paralisação fique restrita ao período de duas horas, já um efeito cascata ao longo do dia. Os voos que atrasas no início da manhã impactam o funcionamento ao longo de todo o dia.
Desde o início da greve, na segunda (19), mais de 300 voos atrasaram em Congonhas e mais de 100 foram cancelados.
A greve também afeta Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, além de Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília e Fortaleza.
O Tribunal Superior do Trabalho, em liminar, determinou que 90% da categoria mantenha as atividades durante a greve. O SNA diz que por se tratar de uma paralisação de duas horas, está cumprindo a medida.