Postagens feitas nas redes sociais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e do Ministério da Saúde, na última segunda-feira (29), foram alvo de críticas de internautas.
Parlamentares da oposição e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acusaram as pastas de usar as contas oficiais para ironizar, de forma indireta, o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Naquele mesmo dia, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao filho do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma investigação que apura a existência de uma Abin Paralela durante o governo Bolsonaro (2019-2022).
O perfil do Ministério da Saúde postou uma imagem que mostra uma mão, batendo em uma porta, com os dizeres “TOC TOC TOC”. Na sequência, uma outra imagem aparece, conscientizando a população a atender os agentes comunitários que combatem a dengue.
As três batidas na porta seriam uma referência a um discurso da ex-deputada federal Joice Hasselman, ex-aliada de Jair Bolsonaro, que tratava do cumprimento de mandados por agentes da PF, indo até a residência de investigados.
A Secom também foi alvo de críticas. O órgão sob comando de Paulo Pimenta postou um aviso sobre o aumento do salário mínimo para R$ 1.412,00 a partir de 1º de fevereiro. O post trazia a expressão “Grande Dia”, comumente usada no mundo político para comemorar algum fato contra adversários.
Em resposta aos questionamentos, Pimenta disse que o governo não errou ao fazer as publicações.