Piores Avós do Mundo: 6 histórias engraçadas protagonizadas pelas vovós

Ouvintes da BandNews FM compartilham histórias inusitadas envolvendo a relação com as avós; confira

Da Redação

Na data em que se comemora o Dia da Avó, a BandNews FM separou depoimentos engraçados de ouvintes contando histórias vividas com as avós. Elas que na maioria das vezes são sinônimo de amor e acolhimento, também podem causar situações pra lá de inusitadas.

Como cobrar caloteiros

Minha avó vendia roupa de porta em porta, e vira e mexe as freguesas atrasavam o pagamento. Minha vó esperava minha mãe sair de casa para trabalhar, me vestia bem maltrapilho e saía batendo na porta das clientes caloteiras dizendo que minha família tinha me largado e sobrou pra ela me criar. Eu não tinha mais que quatro anos. Batia o pé, desmentia e ainda tomava uns beliscões. Haja terapia para tratar esse assunto.

Prefiro cigarro que meus netos

Minha avó Edileusa, que chamamos carinhosamente de 'véia', todas as vezes que saíamos com ela pra qualquer lugar, ela nos apresentava como netos dela, e na sequência dizia que tava negociando a gente por uma carteira de cigarro. A véia trocaria a gente fácil fácil por uma carteira de Derby.

A bebida entra, a verdade sai

Minha vó de 80 anos bebia escondido nas festas. Ela pedia pra gente jogar o refrigerante fora e colocar cerveja escondida na latinha. Acontece que ela ficava alegre e contava todos os podres da família. Chamava um e dizia: "sabia que seu tio é corno?"; "sua tia deve no banco". O ruim é que a gente nunca sabia se era verdade ou efeito da birita.

Boca de urna

Minha avó materna nos proporcionou uma experiência marcante. Era dia de eleição municipal, estávamos todos depois do almoço de domingo tranquilos, assistindo TV. Aí veio um plantão importante, mostrando a situação da cidade, e noticiaram sobre boca de urna. Quando surge a imagem na TV, minha avó sendo presa. A gente ficou chocado, minha mãe saiu correndo de casa, e hoje essa história virou uma piada.

Pato no almoço

Quando tinha sete anos, pedi quatro patinhos de Natal. Foi muito bom, colocava bacia de água no quintal, os patinhos faziam a festa. Mas eles cresceram e tiveram que ir pra casa da minh avó, onde eu os visitaria todo fim de semana. No primeiro final de semana, só encontrei três patos, um havia morrido. O almoço foi frango. No segundo final de semana, só dois patos, pensei que estavam morrendo de saudade de mim. No quarto, não encontrei nenhum pato. Corri na cozinha e disse pra minha avó que aquilo na panela era meu pato. Chorei muito, não almocei e nunca mais comi pato.

Etiqueta

Um dia minha filha recebeu pela agenda escolar um recado da professora do neto Theo, de quatro aninhos. Tava escrito para conversar com ele sobre a maneira correta de pedir para fazer coco. Foram investigar, e o menino dizia: "quero soltar um barro". "Mas quem te ensinou isso, Theo?". Ele disse: "vovó".