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Planeta pode esquentar 1,5°C uma década antes do previsto e sofrerá com agravamento de fenômenos climáticos, diz ONU

Informações são do maior estudo sobre o aquecimento global já produzido

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A elevação terá impacto direto no agravamento e na maior frequência de fenômenos climáticos extremos
A elevação terá impacto direto no agravamento e na maior frequência de fenômenos climáticos extremos
Foto: Reprodução/Matt Palmer/Unsplash

O Painel Intergovernamental sobre o Clima da ONU (IPCC) publicou, nesta segunda-feira (09), o maior e mais alarmante estudo sobre aquecimento global já produzido. Segundo o relatório, elaborado por 800 cientistas, o planeta já sofreu o aquecimento de 1,09°C desde a era pré-industrial, sendo em sua quase totalidade em decorrência da ação humano. Até 2030 (uma década antes do previsto anteriormente), esse valor poderá chegar a 1,5°C.

Esta elevação terá impacto direto no agravamento e na maior frequência de fenômenos climáticos extremos, como os que o mundo já vem sofrendo. Desta forma, incêndios que assolam países como Grécia, Turquia, Itália e Estados Unidos, além de temperaturas recordes no Canadá e enchentes devastadoras na Alemanha e na China seriam apenas uma “amostra” do colapso climático para o qual o mundo está se encaminhando graças à atividade humana.

Documentos divulgados pelo Observatório do Clima no Brasil explicam que tais eventos climáticos seguirão acontecendo mesmo que o mundo atinja as metas estabelecidas no Acordo de Paris (que tenta conter o aumento da temperatura da Terra até o fim do século).

O secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, destaca que o relatório – que contou com a análise de 14 mil pesquisas científicas em 65 países – é um é um "alerta vermelho que deve fazer soar os alarmes sobre as energias fósseis que destroem o planeta".

As informações são do correspondente da BandNews FM na Europa, Felipe Kieling.

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