O agente da Polícia Militar de São Paulo acusado de ser um dos atiradores que mataram o empresário Antônio Vinicius Gritzbach, delator do PCC, foi preso nesta quinta-feira (16). O cabo foi detido em uma operação da Corregedoria da PM, que cumpriu 15 mandados de prisão e 7 de busca e apreensão expedidos pela Justiça.
O policial vai ficar detido temporariamente por, pelo menos, 30 dias. O caso aconteceu em novembro do ano passado, na saída do Aeroporto Internacional de Guarulhos.
O nome do suspeito não será divulgado pela Secretaria de Segurança Pública para não comprometer o andamento das investigações.
O autor dos disparos foi identificado por reconhecimento facial pelo núcleo de inteligência da PM. A prisão dele pode ajudar na identificação de outro atirador.
Segundo o secretário de Segurança Pública Guilherme Derrite, exames de material genético vão embasar um possível pedido de prisão preventiva do policial da ativa.
A Polícia Civil segue com duas linhas de investigação sobre o motivo da execução. A principal delas aponta que o mandante é um líder do PCC.
Guilherme Derrite ainda afirmou que a polícia não vai parar enquanto não o identificar.
Os 14 policiais detidos são dois oficiais e 12 cabos e estão presos de forma preventiva por terem participado da escolta ilegal do delator do PCC.
O governador Tarcísio de Freitas comemorou o resultado da operação e disse que as "polícias de São Paulo têm compromisso inegociável com a ética e legalidade". De acordo com Tarcísio, "desvios de conduta serão severamente punidos e submetidos ao rigor da lei".