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Polícia concluí identificação das 10 vítimas de Capitólio (MG)

Buscas na área do acidente foram encerradas na tarde desta segunda-feira (10)

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Uma grande pedra se soltou de uma dos cânions da região do Lago de Furnas no sábado (8)
Uma grande pedra se soltou de uma dos cânions da região do Lago de Furnas no sábado (8)
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu no início da tarde desta segunda-feira (10) o trabalho de identificação de todas as 10 vítimas da tragédia de Capitólio, a cerca de 300 quilômetros de Belo Horizonte.

Todos os mortos estavam na lancha de nome Jesus. São eles: Geovany Gabriel, de 14 anos, Geovany Teixeira, de 38 anos, Tiago Teixeira, de 35 anos, Júlio Borges Antunes, de 68 anos, Camila Silva, de 18 anos, Mykon Douglas, de 24 anos, Sebastião Teixeira, de 64 anos, Marlene Augusta Teixeira, de 57 anos, e Rodrigo Alves dos Anjos, de 40 anos, e Carmén Pinheiro da Silva, de 43 anos.

O trabalho de identificação contou com o apoio da Polícia Federal e os corpos foram liberados para os familiares.

Alguns dos mortos são turistas do interior de São Paulo e serão enterradas em cidades da região de Campinas, a cerca de 100 quilômetros da capital paulista.

Também nesta segunda (10), equipes de busca encerraram os trabalhos na área do acidente.

No último sábado (8), uma grande pedra se soltou de uma dos cânions da região do Lago de Furnas, região muito procurada por turistas para o turismo de aventura. A Defesa Civil tinha alertado para os perigos de estar na região, visto que a chovia e existia a possibilidade de cabeças d’águas.

LUTO

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, decretou neste domingo (9) luto oficial de três dias no estado por conta das vítimas da tragédia de Capitólio e os atingidos pelas chuvas dos últimos dias.

METEREOLOGIA

A previsão dos meteorologistas é que áreas de instabilidade continuem a atingir Minas Gerais nos próximos dias, pelo menos até quinta-feira (13). Um corredor de umidade está estacionado na região e canaliza as nuvens de chuva que se formam na Amazônia. Uma frente fria estacionada na altura do Espírito Santo também contribui com as instabilidades.

Os temporais deixam 138 cidades em situação emergência e cidades da região metropolitana de Belo Horizonte estão ilhadas. Casas e barracos desabaram com a força das águas e estradas estão interrompidas ao tráfego por conta de deslizamentos de terra e o aumento no nível dos rios.

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