O motorista de aplicativo Kaique Vinicius de Oliveira Gomes, de 27 anos, foi preso pela Polícia Civil, na quinta-feira (9), acusado de estuprar uma menina de 15 anos, durante uma corrida em Itaguaí, na Baixada Fluminense. O crime aconteceu no dia 10 de fevereiro.
O delegado Marcos Santana Gomes, responsável pelo caso, conta que as investigações começaram após a vítima procurar a delegacia de Itaguaí (50ª DP), acompanhada dos pais e denunciar que foi abusada sexualmente quando voltava de um shopping com mais dois adolescentes da mesma idade.
“A vítima nos procurou acompanhada de sua mãe, onde relatou que sofreu abusos sexuais por parte de um motorista de aplicativo. Foi aberto uma investigação e apuramos que a vítima, acompanhada de mais dois amigos, todos com 15 anos, foram em uma corrida de aplicativo para o shopping e ao retornar acabaram se deparando com o mesmo motorista. No entanto, neste retorno dois dos jovens desceram antes, desembarcaram antes do veículo", disse o delegado
Foi neste momento, quando a menina ficou sozinha com Kaique Vinicius, que os crimes aconteceram. O delegado Marcos Santana Gomes, fala que primeiro o motorista começou assediando a adolescente e que depois a levou até uma rua escura, onde a violentou sexualmente.
“Depois que os amigos dela saíram do carro, esse motorista passou a assediar a vítima de forma acintosa, falando que ela fazia o tipo dele. Ela ainda retrucou falando que era muito nova, que só tinha 15 anos, mas ele insistia. A vítima, temerosa, tentou até descer do veículo, mas as portas estavam trancadas e ela não conseguiu sair. Ele a levou até um lugar próximo do destino final da corrida, e ali consumou os abusos", explicou Marcos Santana Gomes.
Após cometer o crime, o motorista deixou a menina em casa como se nada tivesse acontecido.
Em nota, a 99 disse que lamentava, profundamente, o ocorrido e que baniu imediatamente o motorista após a denúncia do caso. A empresa também disse que estava em contato com a família da vítima para prestar todo o acolhimento necessário, o que inclui um seguro para despesas hospitalares e auxílio psicológico. A empresa também disse que procurou as autoridades se prontificando a enviar quaisquer informações que possam auxiliar nas investigações policiais.