A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais faz uma operação desde a madrugada desta quarta-feira (27) para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos envolvidos no sequestro do helicóptero pilotado pelo Policial Civil Adônis Lopes, em 19 de setembro. As equipes estão em Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana.
Entre os alvos da ação estão o homem que pagou cerca de R$ 14,5 mil em espécie à empresa responsável pelo helicóptero para fazer o passeio de ida e volta para Angra dos Reis, na Costa Verde, e um dos criminosos que estavam no helicóptero, identificado como Marcos Antônio da Silva, o Pará, gerente do tráfico de drogas da Favela do Sabão, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A Polícia Civil chegou a pedir as prisões, mas elas foram negadas pela Justiça.
O caso aconteceu no dia 19 de setembro. Inicialmente, quem havia levado a dupla até Angra foi o piloto Leandro Monçores de Araújo, de 42 anos. No entanto, na volta, ele alegou que estava passando mal e pediu para que Adônis Lopes o substituísse.
Após embarcarem, no Frade, os bandidos anunciaram o assalto e ordenaram que Adonis fosse até o Complexo de Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste.
As investigações descobriram que os criminosos queriam resgatar o traficante Márcio Gomes de Medeiros Roque, conhecido como Marcinho do Turano, que ficava na galeria E do Instituto Penal Vicente Piragibe.
A SEAP conseguiu identificar, através de imagens de câmeras de segurança do presídio, uma movimentação atípica de Marcinho do Turano e outros presos no mesmo dia e horário em que o helicóptero foi sequestrado. Todos foram transferidos para o presídio de segurança máxima Bangu 1.