As buscam pelos suspeitos de participar da tentativa de assalto a uma transportadora de valores no domingo (17), em Guarapuava no Paraná, já duram dois dias e chegam a 200 km.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), são procurados 35 suspeitos principalmente nas áreas rurais do município. Ao todo, 260 policiais trabalham nas buscas, com apoio de agentes da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, encaminhados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Além dos trabalhos por terra, a polícia também usa helicópteros para auxiliar. Câmeras termográficas, com sensores de calor, estão sendo usadas nas aeronaves.
Na segunda-feira (19), um homem suspeito de participar da ação chegou a ser preso. Após prestar depoimento e ter o celular apreendido, foi solto pela Polícia Civil. Conforme a corporação, não foram encontradas evidências para a prisão em flagrante, apesar disso as investigações sobre a possível participação continuam.
O comandante-geral da PM no Paraná, coronel Hudson Teixeira, afirma que o reforço segue até o caso ser resolvido. Até agora, foram apreendidos doze veículos usados pelos bandidos, quatro deles queimados e usados como barreiras pelos criminosos, além de nove armas, capacetes e coletes balísticos; facas, celulares e lanternas.
Dois policiais militares e um morador da cidade ficaram feridos durante a ação, e estão fora de perigo, segundo a Sesp. Na ocasião, os criminosos atacaram a transportadora de valores e o 16º Batalhão de Polícia Militar, distantes cerca de três quilômetros, ao mesmo tempo, numa tentativa de ganhar tempo para o assalto, que trabalhou para retirá-los da cidade.
Eles também atearam fogos em caminhões em rodovias. Paralelo às buscas, policiais cruzam informações e coordenam investigações de alta complexidade com o objetivo de identificar os suspeitos.