Polícia indicia quatro pessoas no caso dos petiscos contaminados para cães

Eles podem pegar até quinze anos de prisão pelo crime de falsificação

Por Autor Band

Foram encontradas as substâncias etileno e propilenoglicol, nos petiscos Balance. Foto: Reprodução
Foram encontradas as substâncias etileno e propilenoglicol, nos petiscos Balance.
Foto: Reprodução

A Polícia Civil indicia, nesta segunda-feira (5), quatro pessoas pelo crime de falsificação no caso dos petiscos contaminados que deixaram mais de cem cães mortos em todo o país. São representantes legais e técnicos da Tecnoclean, empresa que revende produtos à base de “glicol” para outros estabelecimentos.

Segundo a PC, essas pessoas teriam colado um rótulo de propilenoglicol, componente dos produtos caninos, no barril de monoetilenoglicol, substância tóxica que não é permitida na fabricação dos petiscos.  

A empresa responsável é a Bassar, que teve os produtos comprados pela Petz, que revendeu até que estes chegassem aos cães. O caso, cuja investigação iniciou ao final de agosto, cita, além dessas duas, as empresas Crystal Limp, AeD Química, junto da Tecnoclean, também foram identificadas como envolvidas em todo o processo.

De acordo com a corporação, não interessa o motivo, já que o fato de identificarem o produto incorretamente configura crime hediondo.

A delegada responsável pelo caso disse que uma conversa de WhatsApp, adquirida por meios judiciais, foi imprescindível para apurar os fatos. Se condenados, os indiciados podem pegar até 15 anos de prisão.