SP: Polícia investiga ataque com pedras de concreto na Marginal Pinheiros

Ladrões jogam pedras do alto da ponte Cidade Jardim em veículos para realizar assaltos na Zona Oeste da capital paulista

Elaine Freires

SP: Polícia investiga ataque com pedras de concreto na Marginal Pinheiros
Polícia investiga ataque com pedras de concreto na Marginal Pinheiros
Reprodução

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo investiga a ação de criminosos que utilizam blocos de concreto para atingir carros na Marginal Pinheiros e realizar assaltos na zona oeste da capital paulista.

Os ladrões jogam as pedras do alto da ponte Cidade Jardim em veículos que passam pela Marginal do Pinheiros, uma das vias mais movimentadas de São Paulo.

A reportagem da BandNews FM identificou pelo menos seis casos em uma semana. No último domingo (25), por volta da 20h, o empreendedor Rony Breuel teve o veículo atingido: “Eu vi um garoto do alto da ponte com uma pedra na mão. Era grande, do tamanho de uma caixa de sapato. Eu acelerei e joguei o carro para a direita”.

Após passar pela ponte Cidade Jardim, ele seguiu até um posto de combustível para ver o que tinha ocorrido. Quando chegou ao local, os frentistas contaram que outros motoristas têm sofrido ataques semelhantes.

Ele ainda não contabilizou os prejuízos na parte traseira do veículo amassado e ainda avalia se fará um boletim de ocorrência. Após o susto, ele conta que se sente inseguro ao andar de carro em São Paulo: “Eu já fui sequestrado, ando sempre atento. Meu carro será blindado no próximo mês”, disse.

A reportagem da BandNews FM esteve em alguns postos de combustíveis na tarde desta segunda-feira (26) e conversou com alguns funcionários. Segundo os frentistas, além das pedras de entulho jogadas do alto da ponte Cidade Jardim, os criminosos também têm abordado motoristas parados nos congestionamentos: “Quebram vidros e abordam quem está parado de bicicleta”.

A Secretaria de Segurança Pública disse que agentes das delegacias do Itaim Bibi e do Morumbi já prenderam oito bandidos responsáveis por essa prática nos últimos três meses.

A Polícia Militar afirma que intensificou o policiamento na região.