Polícia legislativa investiga gesto de assessor da presidência em alusão a supremacistas em sessão da Câmara

Da Redação

Polícia legislativa investiga gesto de assessor da presidência em alusão a supremacistas em sessão da Câmara Reprodução TV
Polícia legislativa investiga gesto de assessor da presidência em alusão a supremacistas em sessão da Câmara
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), pediu para que a polícia legislativa apure um gesto feito pelo assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Filipe Martins, durante uma sessão marcada por confusões, em que Senadores pediram a saída do ministro das relações exteriores, Ernesto Araújo.

Martins realizou um gesto durante a fala de Pacheco, que foi interpretado por outros parlamentares e por quem acompanhava pela internet a sessão como um gesto de alusão a supremacistas brancos.

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O gesto em questão é uma espécie de sinal de “OK” com os dedos, na lapela da paletó.

O senador Randolfe Rodrigues foi o primeiro a reagir, chamando até a polícia. Filipe, por sua vez, negou as acusações, e disse que isso seria impensável para alguém de origem judaica, e que iria processar os acusadores.

PRESSÃO PARA VACINAS

Paralelo a isso, o ministro Ernesto Araújo, foi pressionado por parlamentares a dar explicações sobre a atuação do Itamaraty nas negociações internacionais para garantir vacinas contra a COVID-19 para o Brasil.

O chanceler esteve em duas audiências no Congresso, uma na comissão de Relações Exteriores da Câmara e uma sessão de debates no Senado.

O autor do requerimento, no Senado, para realização da reunião, o senador Fabiano Contarato, criticou a postura do ministro. Outros senadores também cobraram explicações de Ernesto Araújo durante a sessão. Alguns chegaram até a pedir que ele entregasse o cargo.

Na Câmara, o ministro anunciou que, até sexta-feira, mais de mil litros de IFA, o Ingrediente Farmacêutico Ativo, para produção da vacina de Oxford, chegarão ao Brasil.