A Polícia Civil espera ouvir nesta segunda-feira (8) mais duas pessoas que conheciam o marido do cônsul alemão Uwe Herbert Hahn, de 60 anos, preso preventivamente acusado de matar o próprio marido. Uma das testemunhas é a diarista que trabalhava na residência do casal. A outra é um espanhol ligado ao casal.
Walter Henri Maxilien Biot morreu no apartamento em que eles moravam em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A defesa do cônsul chegou a pedir a soltura dele, mas a Justiça não aceitou. O casal estava junto havia 20 anos. Os dois tinham passaporte diplomático.
Em depoimento, o cônsul disse que o marido, o belga Walter Henri Maxilien, sofreu um mal súbito por volta das 20h de sexta-feira (5) e caiu. Mas o exame de necropsia indicou que a causa da morte foi traumatismo craniano provocado por ação contundente. O corpo da vítima apresentava mais de 30 lesões na cabeça, tronco e membros, que sugerem espancamento.