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Polícia prende segundo suspeito por desaparecimentos na Amazônia

Buscas pelo indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips continuam

Rádio BandNews FM

O nome do detido é Oseney da Costa de Oliveira.
O nome do detido é Oseney da Costa de Oliveira.
Foto: Montagem/Reprodução

A Polícia Federal do Amazonas prende nesta terça-feira (14), no Vale do Javari, mais uma pessoa suspeita de envolvimento no desaparecimento do indigenista brasileiro Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips.

O nome do detido é Oseney da Costa de Oliveira e ele é conhecido como "Dos Santos". O homem tem 41 anos e é o segundo preso por suspeita de relação com o crime.

Junto com o suspeito foram apreendidos munições de arma de fogo e um remo.

O pescador Amarildo da Costa de Oliveira, apelidado de "Pelado", continua detido de forma temporária.

Segundo a Polícia Federal, o segundo suspeito foi interrogado e encaminhado para audiência de custódia na Justiça de Atalaia do Norte, no Amazonas.

Ainda de acordo com a PF, nesta terça foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão que resultaram no recolhimento de cartuchos de arma de fogo e um remo, que serão objetos de análise.

As buscas aos desaparecidos completaram 10 dias Somente os pertences das vítimas foram encontrados na terra Indígena Vale do Javari, na região do município de Atalaia do Norte, onde os dois foram vistos pela última vez.

O caso continua a repercutir em todo o país e no mundo. Nesta terça um grupo de trabalho foi criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para acompanhar as ações de busca. O anúncio foi feito pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) , ministro Luiz Fux, que também preside o CNJ. De acordo com Fux, o grupo deve atuar no âmbito do Observatório do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, vinculado ao Conselho:

A terça-feira também foi marcada pelo pedido de desculpas do embaixador brasileiro no Reino Unido, Fred Arruda, à família de Dom Phillips, por informar incorretamente que corpos foram encontrados. Conforme publicação do The Guardian, do qual Phillips era colaborador, o diplomata alegou que uma equipe multi-agências criada na embaixada de Londres para responder aos desaparecimentos havia sido “enganada” por informações recebidas de "oficiais investigadores”.

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