O preço dos materiais escolares deve ter uma alta entre 20% e 30%, de acordo com a previsão feita pela Associação Brasileira de Fabricantes. Só as mochilas e os estojos podem ter um aumento de 15% a 20%.

Com os preços mais altos, é preciso buscar saídas para tentar economizar na compra dos itens da lista. Uma boa alternativa é reaproveitar materiais do ano anterior que ainda estão em bom estado e principalmente, fazer uma boa pesquisa de preço, inclusive, na internet.

Quem seguiu essa dica é o policial federal Victor Cunha. Com a lista escolar da filha de cinco anos em mãos, ele tirou parte do dia para bater perna e tentar economizar. Ele garante que os itens serão usados durante o ano inteiro.

Uma outra estratégia é reunir grupos de pais para comprar os produtos em atacado e garantir valores mais em conta.

Apesar das ideias, os pais devem ficar atentos ao que as escolas podem ou não solicitar nas listas e os prazos de entrega dos itens.

Para alertar e esclarecer os consumidores sobre possíveis excessos praticados pelos estabelecimentos de ensino para o ano letivo de 2023, em novembro do ano passado, o Ministério Público da Bahia assinou uma nota técnica em parceria com órgãos de proteção ao consumidor, para evitar abusos nos pedidos de material escolar.