O preço dos remédios pode aumentar em 10,89% a partir desta sexta-feira (1º), segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos. O índice determinado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) foi divulgado na noite de terça-feira (29).
O que conta, na hora de definir o aumento, é a inflação e o fator Y, que realiza um cálculo dos custos de produção que não são rastreados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.
O cálculo capta a variação cambial, as tarifas de eletricidade e os preços dos insumos.
O aumento precisa ser autorizado pelo Governo Federal, mas o Sindusfarma afirma que o repasse da inflação já pode acontecer a partir do abril. O repasse depende dos laboratórios e pode influenciar cerca de 13 mil medicamentos no país.
Em março, a prévia da inflação subiu 0,95%, maior variação para o mês desde 2015. O dado, divulgado na semana passada pelo IBGE, revela que em 12 meses o IPCA-15 tem alta de 10,79%.