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Presidente do BC, Campos Neto vai ao Senado explicar taxa de juros do país

Presença cumpre uma lei que prevê a apresentação de relatórios do Banco Central aos parlamentares

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Presidente do BC, Campos Neto vai ao Senado explicar taxa de juros do país
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em sessão no Senado
Agência Senado

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa, nesta quinta-feira (10), de uma sessão no plenário do Senado para prestação de contas da autoridade monetária especificamente sobre a taxa de juros. Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu reduzir a Selic de 13,75% para 13,25% depois de um ano no nível mais alto desde 2017.

A presença de Campos Neto no Congresso cumpre uma lei que prevê a apresentação de relatórios do Banco Central aos parlamentares.  

Na abertura da sessão, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, elogiou o que chamou de “responsabilidade social” do Copom e falou sobre a harmonia entre as instituições. “Entendemos que o controle institucional, que é o motivo de estarmos reunidos hoje nessa sessão para ouvir as explicações do senhor Roberto Campos Neto a respeito das recentes decisões tomadas pelo Banco Central é um sinal evidente de maturidade e equilíbrio institucionais em nosso país. Além de mostrar transparência nas decisões dos agentes públicos, a prestação de contas por meio de arguição pública é atividade própria de uma democracia sadia e pronta a debater as questões importantes da nação", declarou.

Já Roberto Campos Neto destacou que a redução da Selic segue a estratégia de um “pouso suave”. “Se eu tiver que deixar os senhores senadores com uma mensagem aqui hoje, eu diria é que o Banco Central fez um bom trabalho em termos de pouso suave. O que é pouso suave? É trazer a inflação para baixo com o mínimo de custo possível. Então, se a gente comparar o que caiu a inflação no Brasil proporcional ao que gerou ou com o que aconteceu com o crescimento econômico,, a gente tem dificuldade de encontrar outro país do mundo que tenha conseguido cair a inflação nessa mesma proporção quase sem alteração no crescimento e com geração de emprego no mesmo período”, afirmou o presidente do BC,.  

A mais recente ata do Comitê de Política Monetária do Banco Central apontou que os juros devem continuar em queda, com cortes de até 0,5 ponto porcentual por reunião.  

A expectativa do mercado financeiro é que encerre 2023 a 11,75%.