O presidente do Tribunal Superior Eleitoral negou nesta terça-feira (26) o pedido feito por um representante do MDB de Alagoas para suspender a convenção nacional da sigla.
No pedido, o prefeito de Cacimbinhas (AL), Hugo Wanderley Caju, alegou que o MDB comete "grave irregularidade" ao estabelecer que a reunião, marcada para esta terça-feira (27), seja virtual.
Segundo o político alagoano, essa alternativa não é capaz de garantir o sigilo do voto na convenção, como prevê o estatuto do partido. Em nota, a legenda rebateu a acusação e afirmou que confia na segurança do sistema eletrônico de votação.
Na decisão liminar, o ministro Edson Fachin argumentou que apenas o anúncio de uso de uma plataforma virtual não permite afirmar que o sigilo estará comprometido ou será desrespeitado.
O presidente do TSE ponderou, no entanto, que caso seja constatada a violação durante o evento que vai oficializar a indicação de Simone Tebet para a disputa eleitoral, o caso poderá ser novamente analisado na Corte.
A suspensão do evento chegou a ser levantada por uma ala do partido encabeçada pelo senador Renan Calheiros, que defendia o apoio da sigla à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.