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Presidentes dos EUA e da China se encontram e falam em diálogo para evitar conflito

Joe Biden e Xi Jinping conversaram por telefone em uma cúpula virtual sem muitos resultados concretos

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Joe Biden e Xi Jinping se encontram em meio ao crescimento das tensões entre as pontências mundiais
Joe Biden e Xi Jinping se encontram em meio ao crescimento das tensões entre as pontências mundiais
Foto: CCTV/Reuters

Os presidentes de Estados Unidos e China se reuniram nesta segunda-feira (15) em uma cúpula virtual cercada de mistérios e com poucos resultados concretos. O encontro por videochamadas teve três horas e meia de duração e começou por volta das 19h45 em Washington (21h45 em Brasília), Joe Biden teria pedido que a competição entre os países não se desviasse para um conflito. Já Xi Jinping falou em coexistir em paz e na busca por uma parceria boa para ambos os países.

O encontro entre as duas maiores potências mundiais ocorre após o aumento da tensão entre os países: Biden criticou a não participação presencial do presidente chinês em cúpulas de chefes de Estado, enquanto a China reforçou sua presença militar nas proximidades de Taiwan.

A ilha é reconhecida como uma democracia autônoma pelos americanos, mas a China considera ter direito sobre o território, que é classificado como rebelde. O pedido por mais liberdade para os taiwaneses é um ponto de divergência entre os países.

Segundo fontes da Casa Branca ouvidas pela NBC, emissora americana, Biden reconheceu o direito da China de investir numa política de “uma só China”, mas houve cobrança por respeito aos direitos humanos de minorias muçulmanas.

Os presidentes já tinham se falado duas vezes por telefone depois da eleição de Biden, em novembro do ano passado. Xi já é um Velho conhecido do atual presidente americano, que quando vice-presidente de Obama já tinha se encontrado com o mandatário chinês outras vezes.

A conversa atual foi classificada como conciliatória, respeitosa e franca. Diplomatas americanos já não esperavam resultados concretos da reunião, mas avaliam como importante a abertura de um canal de comunicação entre as potências mundiais.

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