A 11ª edição da CCXP, a Comic Con Experience, vai ser realizada entre os dias 5 e 8 de dezembro, em São Paulo. Depois de mais um recorde de público na edição de 2023, o Brasil naturalmente tornou-se parte do calendário de lançamentos dos principais estúdios do mundo.
Em entrevista exclusiva à BandNews FM, Roberto Fabri, vice-presidente de conteúdo e marca do evento, destacou o grande crescimento da CCXP, que fez com que a feira saísse do país. No início do mês de maio, os organizadores do evento brasileiro realizaram a primeira edição do México.
“A nossa conversa com os estúdios, com todos os produtores de conteúdo de Hollywood, não tem mais começo e fim, dura o ano todo. A janela de lançamento que não encaixa para o México, encaixa para São Paulo e vice-versa. A ideia da CCXP do México é que ela pegue os lançamentos de verão do hemisfério norte, que é uma janela muito quente da indústria do entretenimento. E a CCXP de São Paulo pega os lançamentos de verão do hemisfério sul. A gente brinca que na CCXP é sempre verão, porque seguimos o verão seja na América do Norte seja na América do Sul. Essa conversa sobre o que vai ser lançado, os atores, as próximas tendências de conteúdo, ela não esfria mais”, explicou.
A CCXP já anunciou duas atrações para a edição de São Paulo: os atores Giancarlo Esposito e Matt Smith. Esposito tem 66 anos e um vasto currículo. Fez séries como Breaking Bad, Better Call Saul, The Mandalorian, The Boys, Maze Runner e, mais recentemente, Magnatas do Crime, disponível na Netflix.
Já Matt Smith tem 41 anos e atuou em Duna, Homem-Aranha (2002), The Crown, A Casa do Dragão e Doctor Who.
Fabri diz que, pela primeira vez, a programação está praticamente fechada com bastante antecedência. Porém, as próximas divulgações devem ser apenas no segundo semestre. “O Brasil é uma potência. Dá para sentir dos nossos parceiros de conteúdo, dos estúdios de Hollywood, que a CCXP faz parte do calendário mundial de lançamento e das estratégias dos estúdios. Se há cinco ou seis anos atrás a gente tinha que convencer os estúdios a virem para o Brasil, conhecerem o evento, verem a relevância dos fãs brasileiros, hoje, eles já vão vir. Porque eles já conhecem, já entendem o resultado que isso dá e a repercussão que a CCXP tem no mundo todo”, comentou.
Sobre guardar segredo dos nomes confirmados enquanto não há divulgação, o vice-presidente de conteúdo e marca da feira disse que é difícil segurar. “Eu não só guardo como, a partir do momento que existem mais pessoas envolvidas no processo de contratação, a gente usa codinomes. Para quando vai falar em reunião não acabar falando ou nome ou um estúdio ou um conteúdo que ainda não foi anunciado. Porque, muitas vezes, é uma estratégia nossa de lançamento, do talento, e do estúdio também. São três pontas que precisam andar juntas para que a gente consiga trazer o melhor possível. E, se escapar o codinome, não tem problema porque ninguém sabe do que se trata. O segredo tem que ser guardado para o momento certo, para que os fãs sejam surpreendidos da maneira correta”, reforçou Roberto Fabri.
Os ingressos para a 11ª edição da CCXP já estão à venda. As entradas variam de R$ 190 para ingressos diários a R$ 825 para os quatro dias.