Aguardando sanção ou veto do governador de Minas, Romeu Zema, sobre o projeto de lei que proíbe plataformas de viagens fretadas, a Buser é alvo de discussões de especialistas em transporte desde a criação da plataforma, em 2017.
O projeto de lei mineiro determina que o transporte intermunicipal só pode ser feito por empresas concessionárias, além da necessidade de adoção do chamado circuito fechado, com viagens fretadas saindo e voltando das mesmas cidades e com os mesmos passageiros.
A aprovação na assembleia legislativa ocorreu nesta terça-feira (31) sem segundo turno.
O autor do PL, o Deputado, José Alencar da Silveira, do PDT, afirma que a intenção não é proibir, mas organizar. “ O projeto acaba com o faz de conta em Minas Gerais, aplicativo é aplicativo e fretamento é fretamento, e deu a oportunidade de todas as pessoas que trabalham com seriedade continuarem com o fretamento. ”, explica o parlamentar.
Os defensores da medida apontam falta de clareza no funcionamento da empresa, pelo preço muito abaixo do mercado e pela falta de tabelas de horários fixos.
A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros também questiona o funcionamento da plataforma no formato atual.