A jovem skatista, Rayssa Leal, fez história nos Jogos Olímpicos de Tóquio com 13 anos e 7 meses de idade. Fadinha, como é conhecida, é a atleta brasileira mais nova a ganhar uma medalha, conquistando a segunda para o skate brasileiro na Olímpiada e a terceira, no geral.

No sábado (24), Kelvin Hoefler conquistou a de prata no street masculino. Agora, Fadinha voou, brilhando com mais um prêmio para o País. O ouro foi para a japonesa Momiji Nishiya e o bronze ficou com outra atleta da casa, Funa Nakayama, também com 13 anos, cinco meses mais velha do que Rayssa.

As jovens ocuparam o pódio, sendo duas skatistas de 13 anos e uma de 16. Lembrando também que é a estreia do esporte no programa olímpico.

Além do incrível desempenho de Rayssa nas manobras, o que mais chamou a atenção de quem estava assistindo à competição foi a confiança da atleta, que não se intimidou diante das adversárias e deu um show no Ariake Urban Sports Park.

Fadinha dançava e parecia não estar nervosa com tudo o que estava acontecendo ao redor, mesmo antes de disputar a manobra que definiria o futuro nas competições. Ela ignorou as pressões e não se mostrou diferente de quando estava nas pistas de Imperatriz, no Maranhão.

As concorrentes de Rayssa erraram na quarta manobra e ela realizou um slide no backside perfeito, valendo 3,39, somando 14,64. Depois, veio a japonesa Momiji Nishiya, que fez uma manobra com maior dificuldade, e somou 4,66, resultando em 14.74 na nota final, virando líder da disputa. Funa Nakayama acertou um frontside crooked com 4,10 e assumiu a terceira posição, com 14.49.

Mas a decisão foi para a última manobra, em que Nishimura Sablone e Zwetsloot erraram e o pódio ficou com Rayssa. Ela precisava de 3,24 para se tornar líder, mas caiu na saída do slide. Com um erro de Nishimura, Fadinha fez festa e alcançou prata.