O âncora de O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, afirma nesta sexta-feira (05) acreditar que “a responsabilização civil das empresas provedoras de conteúdos chegará. Seja por intermédio do congresso, como projeto de Lei, seja pelo Supremo”.
Para o jornalista, as big techs escolheram o pior caminho: “o caminho do confronto” para questionar o PL da Fake News. A análise do texto foi adiada pelo Congresso Nacional e não há data para a votação. Reinaldo afirma que “nunca no mundo viu algo parecido”, as gigantes se reunindo em oposição a um projeto e se “comportando como se fossem um estado paralelo”.
Reinaldo Azevedo afirma que apesar do texto ter sido adiado, as grandes empresas perderam a queda de braço graças ao voto do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a investigação e a responsabilização das empresas por meio da via congressual ou pelo judiciário.
Para aqueles que dizem que “as redes abrigam produções de terceiros, portanto não podem responder por eles”, o âncora esclarece que as big techs são responsáveis, sim, por meio de algoritmos, conteúdos pagos e impulsionamentos da entrega do material. Ou seja, as gigantes escolhem o que você consome, ouve ou lê.