Na coluna desta segunda-feira (19), Reinaldo Azevedo repercute as recentes declarações do presidente Jair Bolsonaro, que recebeu alta neste domingo (18) após apresentar um quadro de obstrução intestinal e ficar 4 dias internado em São Paulo.
Na saída do hospital, o chefe do Executivo defendeu o seu governo das suspeitas de irregularidades na compra de imunizantes contra a Covid-19, incluindo denúncias recentes de que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, teria negociado a compra da vacina CoronaVac com uma empresa intermediária, por quase o triplo do preço pago no contrato com o Instituto Butantan, já apontado pelo laboratório chinês Sinovac como o único autorizado a negociar o imunizante no Brasil.
De acordo com Bolsonaro, muitas pessoas visitam o Ministério da Saúde e, caso se tratasse de uma negociação superfaturada, o ex-ministro não apareceria nas imagens divulgadas. "Geralmente quando o cara faz, fala em propina, é pelado dentro da piscina", afirmou. Para o âncora do programa “O É da Coisa”, o presidente estaria confundindo a ação com “um outro tipo de sacanagem” que nada tem a ver com o governo.
Mudanças na ação de marketing
Reinaldo Azevedo analisa também o que classifica ser uma mudança na estratégia da equipe que gerenciou as redes sociais de Bolsonaro durante sua internação. Segundo o jornalista, o marketing adotado partiu de uma releitura do quadro “Lamentação sobre o Cristo Morto”, célebre obra do Renascimento, para imagens do presidente andando pelos corredores do hospital e visitando outros pacientes.
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