Reinaldo Azevedo: Bolsonaro repete ditadura e quer demissão de Tite

Acompanhe a análise do âncora do "O É da Coisa"

BandNews FM

Reinaldo Azevedo analisa a atuação de Bolsonaro como uma repetição do governo Médici, durante a ditadura militar Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Reinaldo Azevedo analisa a atuação de Bolsonaro como uma repetição do governo Médici, durante a ditadura militar
Foto: Lucas Figueiredo/CBF

“O amor de Jair Bolsonaro pela ditadura é tal, que ele pretende reproduzir o padrão até mesmo no que diz respeito à Seleção Brasileira. Ele a está confundindo com o Exército”, afirma o âncora Reinaldo Azevedo na coluna desta segunda-feira (07). O jornalista se refere à informação de que o presidente da República estaria insatisfeito com o atual técnico da Seleção, Tite, pelo posicionamento contrário do treinador à realização da Copa América no Brasil, e atuaria junto à CBF para substituí-lo por Renato Gaúcho, declarado apoiador do governo.

O senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho do chefe do Executivo, chegou a chamar Tite de “hipócrita” e “puxa-saco do ex-presidente Lula”, além de trazer informações incorretas sobre a atual situação do país em relação à pandemia e à vacinação, durante vídeo publicado neste domingo (06) em suas redes sociais. O parlamentar afirmou que “seria perfeitamente possível de [a Copa América] ser realizada aqui, uma vez que nós já vacinamos mais de 70 milhões de brasileiros”. No entanto, segundo informações disponibilizadas pelas secretarias estaduais de Saúde, o número de pessoas que receberam ao menos uma dose de vacina contra a Covid-19 no Brasil é de 48.734.903, enquanto 22.896.108 receberam a segunda dose do imunizante e estão de fato protegidas contra a doença.

Reinaldo Azevedo analisa a atuação de Bolsonaro como uma repetição do governo Médici, durante a ditadura militar, quando o então presidente da República tentou impor a convocação do jogador Dadá Maravilha ao técnico João Saldanha, que não acatou a decisão e acabou sendo demitido às vésperas da Copa do Mundo de 70. O âncora do “O É da Coisa” lembra também que o acordo para a demissão de Tite teria sido firmado entre o Planalto e Rogério Caboclo, afastado do comando da CBF neste domingo (06), após acusações de assédio sexual e moral contra uma funcionária se tornarem públicas. “No fundo do poço da CBF, havia um esgoto”, declara o jornalista.

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O É da Coisa

Você pode acompanhar as análises dos principais assuntos do dia feitas por Reinaldo Azevedo no programa “O É da Coisa”, com Alexandre Bentivoglio e Bob Furuya, de segunda a sexta-feira, das 18h às 19h20, aqui na BandNews FM.