O Brasil ultrapassou a apavorante marca de 400 mil mortos por Covid-19 antes mesmo que o mês de abril chegasse ao fim. É uma das maiores tragédias da humanidade e, no que diz respeito ao Brasil, se trata de algo inigualável.
O primeiro óbito pela doença ocorreu em março do ano passado. Durante aquele período, o presidente Jair Bolsonaro chamava a Covid-19 de ‘gripezinha’ enquanto já se opunha a todos os métodos apontados pela ciência como fundamentais para impedir a propagação do vírus.
Nesta quinta-feira (29), em um dia com tamanho peso simbólico, O que fez nosso presidente? Provocou uma aglomeração de duas mil pessoas no envio de alimentos da CEAGESP à Araraquara, cidade do interior paulista que foi devastada pela variante P1 do coronavírus. O chefe do Executivo achou ainda muito conveniente atacar o lockdown adotado pela prefeitura do município no combate à pandemia, mesmo que a ação tenha se mostrado altamente efetiva.
Bolsonaro encontrou uma fatia do eleitorado que, para articular um discurso negacionista, precisa ouvir que a Covid-19 não passa de fantasia, de terrorismo da oposição. Uma prática perigosa, que mata pessoas. É preciso que entendamos a dimensão do desastre que vivemos.
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