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Reinaldo Azevedo: Choque de juros no hospício do “Mito”

Acompanhe a análise do âncora do programa "O É da Coisa"

Rádio BandNews FM

Na coluna desta quarta-feira (8), o âncora do programa “O É da Coisa”, Reinaldo Azevedo, destaca o iminente aumento na taxa básica de juros, previsto para ser anunciado pelo Comitê de Políticas Monetárias no fim da tarde desta quarta.

Analistas do mercado financeiro preveem o sétimo aumento seguido da Selic, passando de 7,75% para 9,25% ao ano – o maior acréscimo em um período tão curto dos últimos 20 anos, visto que, há nove meses, a taxa estava em 2%.

A Selic influencia todas as taxas de juros do país, como a dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras. Ela é tida como o principal instrumento do Banco Central para conter o aumento de preços. Desta forma, a Selic é definida com base no sistema de metas de inflação: quando a inflação está alta, o BC eleva a taxa. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, a Selic é reduzida.

Tempestade perfeita

Além de listar os fatores internos e externos que formam a “tempestade perfeita” para a atual situação econômica do país – como o choque de alimentos, petróleo e energia – Reinaldo Azevedo ressalta o que considera ser resultado da má administração e posturas equivocadas do governo federal na economia e política brasileira. “É claro que isso não é positivo para o governo. Um cenário desses costuma favorecer o discurso da oposição”, avalia.

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