Protestos em defesa do governo Bolsonaro e a favor de pautas como o “voto impresso auditável” e o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) estão marcados para a próxima terça-feira (07), dia de celebração da Independência do Brasil. As manifestações ocorrerão principalmente na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e na avenida Paulista, em São Paulo. O presidente Jair Bolsonaro promete comparecer e discursar nos dois atos.

Para evitar confrontos, o governador de São Paulo, João Doria, havia anunciado que a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não permitiria a realização de protestos contrários ao governo na mesma data das manifestações de apoiadores do mandatário. Contudo, o juiz Randolfo Ferraz de Campos, da 14ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, afirmou em despacho publicado nesta segunda (30) que o político do PSDB não pode proibir tais atos.

Para o âncora da BandNews FM, Reinaldo Azevedo, a manutenção dos protestos anti-Bolsonaro não faz sentido. “Dada a preparação, é evidente que a manifestação bolsonarista será algumas vezes maior do que a de protesto. Isso passa uma ideia errada do que está acontecendo no Brasil”, avalia.

O jornalista ainda destaca que “os grupos de esquerda têm que se lembrar que a larga maioria dos brasileiros não é militante, não saem às ruas, mas definem o resultado das eleições”.