Nesta quarta-feira (30), o Brasil voltou a ultrapassar a marca de duas mil mortes diárias por Covid-19. De acordo com o levantamento do consórcio de veículos de imprensa, 2.127 pessoas perderam a vida em decorrência da doença em um período de 24 horas, totalizando 518.246 óbitos desde o início da pandemia. Diante deste cenário, o âncora do programa “O É da Coisa”, Reinaldo Azevedo, avalia que o Ministério da Saúde, que deveria ser o foco das atenções no combate à pandemia, vem se destacando por outras razões: as denúncias de irregularidades na compra de vacinas. Na análise do jornalista, a pasta “mereceria hoje ser isolado pelas fitas amarelas que as polícias usam para preservar a cena de um crime”.
CPI da Pandemia ouve vendedor de vacinas nesta quinta
Reinaldo Azevedo vê como positiva a decisão da CPI da Pandemia de antecipar o depoimento de Luiz Paulo Dominghetti Pereira, que na última terça-feira (29) afirmou ao jornal Folha de S. Paulo ter recebido um pedido de propina em troca de fechar contrato para a venda de vacinas com o Governo Federal. Dominghetti se apresenta como representante da empresa americana Davati Medical Supply e seria ouvido pelos senadores na sexta-feira (02), porém teve sua participação na comissão antecipada.
Após a repercussão do caso, o CEO da Davati, Herman Cardenas, confirmou que propôs fornecer imunizantes da AstraZeneca ao governo brasileiro, porém nega ter conhecimento de um pedido de propina, além de ser reticente sobre a participação de Dominguetti como representante da empresa. Para o âncora da BandNews FM, o fato de o denunciante ser um policial militar de Minas Gerais chama a atenção. O jornalista não descarta a hipótese de que tenha havido a cobrança de um suborno bilionário de quem nem mesmo tinha vacinas para vender.
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O É da Coisa
Você pode acompanhar as análises dos principais assuntos do dia feitas por Reinaldo Azevedo no programa “O É da Coisa”, com Alexandre Bentivoglio e Bob Furuya, de segunda a sexta-feira, das 18h às 19h20, aqui na BandNews FM: