Reinaldo Azevedo: Há muito o que se investigar sobre o massacre ocorrido em Jacarezinho

Acompanhe a análise do âncora do "O É da Coisa"

BandNews FM

Não há como se classificar de bem-sucedida uma operação com esse desfecho Foto: Ricardo Moraes/REUTERS
Não há como se classificar de bem-sucedida uma operação com esse desfecho
Foto: Ricardo Moraes/REUTERS

O que se viu no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (6) tem nome: massacre. É dessa forma que o episódio vem sendo tratado no resto do mundo, tornando-se notícia nos principais jornais internacionais, e não é sem motivo. 

Uma incursão da Polícia Civil do Rio na comunidade de Jacarezinho, Zona Norte da cidade, resultou em 25 mortos, sendo um policial e 24 membros da comunidade local. Os elementos presentes nesta história não são nada bons. Há, por exemplo, o relato de dois corpos encontrados no cômodo de uma casa. Ambos estavam completamente fragmentados, espalhados por todo o local.  Em uma outra residência, um rapaz foi morto diante de uma menina de oito anos, que ficou repleta do sangue do jovem. 

Não há como se classificar de bem-sucedida uma operação com esse desfecho. Diversos especialistas em segurança pública apontam para uma contradição lógica no evento: ao se partir do princípio de que uma ação policial com um grau de violência tão alto é necessária, uma vez que o outro lado é muito organizado e possui verdadeiros profissionais do crime, como é possível que morram 24 pessoas do tal lado e apenas uma do outro? E não, não se está dizendo que deveriam ter morrido mais policiais. Não deveria ter morrido ninguém. 

Acompanhe a análise completa de Reinaldo Azevedo: 

O É da Coisa 

Você pode acompanhar as análises dos principais assuntos do dia feitas por Reinaldo Azevedo no programa “O É da Coisa”, com Alexandre Bentivoglio e Bob Furuya, de segunda a sexta-feira, das 18h às 19h20, aqui na BandNews FM: