O âncora de "O É da Coisa", Reinaldo Azevedo, analisa as expectativas que pairam sobre o mandato de Paulo Gonet como novo procurador-geral da República. Indicado pelo presidente Lula, Gonet assume a função nesta segunda-feira (18), após ser ter sido aprovado no Senado.
A princípio, o mandato é válido por dois anos, mas há a possibilidade de prorrogação, segundo a Constituição Federal.
Reinaldo Azevedo acredita que o novo procurador vai trabalhar em "defesa de um Ministério Público independente, que não esteja restrito às suas tarefas e atribuições, sendo essencialmente um fiscal da lei".
O jornalista ressalta que o Ministério Público tem como essência a defesa de direitos fundamentais, "já que passamos pelo governo Bolsonaro e vimos como o Executivo pode, se quiser, atropelar direitos dos indivíduos e dos mais vulneráveis".
Reinaldo também avalia que o mandato de Gonet na PGR vai tornar a promotoria mais respeitosa com o devido processo legal. "Ainda vivemos em um contexto de pós-Lava Jato, e nós vimos os desastres que essa operação deixou", diz o jornalista.
Para o apresentador, o procurador deve, necessariamente, garantir que a democracia não pode ser atacada, especialmente depois dos episódios criminosos de 8 de janeiro, em Brasília.