Reinaldo: Juros reais seguem escandalosos, mas BC opta pelo corte maior

Reinaldo Azevedo comenta a queda na taxa Selic de 0,5 ponto percentual na reunião do Copom

Rádio BandNews FM

O âncora do O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, afirma que “triunfou o mal menor, que foi o corte maior” na queda da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central.

Nesta quarta-feira, o Copom decidiu, por 5 votos a 4, promover uma redução de 0,5 ponto porcentual na Selic, que passou de 13,75% para 13,25% ao ano. Os membros que votaram a favor da queda maior foram: Roberto Campos Neto, presidente do BC, Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Gabriel Galípolo e Otávio Ribeiro Damaso.

Apesar do resultado, Reinaldo Azevedo faz um alerta para a taxa real de juros do Brasil, que continua a mais alta do mundo, descontada a inflação.

Para ele, há um avanço na economia brasileira em 2023. “A balança comercial em julho teve um superávit de R$ 9,3 bilhões, o maior desde 1989. No ano, o superávit está em U$ 54,1 bilhões, uma elevação de 36,6% em relação ao ano anterior”, pontua.

Por fim, o âncora do O É da Coisa fala sobre uma pesquisa da revista The Economist dizendo que os investidores estão atentos ao Brasil e acreditam que o país pode decolar economicamente.