O âncora do O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, critica a decisão da vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, que “não viu motivos” para abrir uma investigação formal para apurar a conduta do presidente Jair Bolsonaro ao reunir embaixadores para denunciar fraudes nas eleições.
Na quarta-feira (24), um documento assinado pela vice do Ministério Público da União pediu apenas uma apuração preliminar sobre o caso.
Para Lindôra, nesta fase, a abertura de um inquérito seria “prematura”.
Reinaldo Azevedo afirma, no entanto, que apuração preliminar não é uma investigação formal, e o que ela fez foi apenas “uma espécie de pré-análise”.
O âncora da BandNews FM ressalta que a procuradora ainda ignora o fato de que a lei prevê que qualquer assunto pode ser levado ao judiciário e reitera: quem é ela para impedir?
Reinaldo Azevedo também criticou o fato de Lindôra Araújo questionar o motivo pelo qual a investigação sobre as conversas dos empresários bolsonaristas está sendo conduzida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), visto que eles não têm foro privilegiado.
O âncora explica que deputados acionaram o Supremo no âmbito do inquérito das milícias digitais, que tem como relator o ministro do Alexandre de Moraes.
Por isso, a investigação está no Supremo, como esclarece Reinaldo Azevedo.