O âncora de "O É da Coisa", Reinaldo Azevedo, comenta o julgamento do Supremo Tribunal Federal que discute a ampliação do alcance do foro especial.
A mudança proposta pelo ministro do STF Gilmar Mendes detalha que, quando houver crime praticado no exercício do cargo, o foro de exceção deve ser mantido mesmo após o parlamentar deixar a função, ou seja, a autoridade deve ser julgada apenas no Supremo.
Reinaldo relembra a proposta do senador Álvaro Dias, aprovada em 2017, que garante o foro privilegiado apenas para presidente e vice-presidente da República, presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo.
“Isso é maluquice”, diz o âncora. Para ele, uma desordem seria instaurada e a impunidade estaria garantida.
Reinaldo conclui que o foro especial deve proteger deputados e senadores e não ameaçar o Poder [Judiciário] apenas para tentar combater o Supremo.