O âncora do programa O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, analisa as decisões do Tribunal Superior Eleitoral sobre a realização do teste de integridade das urnas por meio da biometria, que atende a uma reinvindicação das Forças Armadas, e sobre a proibição imposta à campanha de Jair Bolsonaro para o uso de imagens do 7 de setembro.
Na opinião do jornalista, o projeto-piloto para o teste de integridade das urnas serve, acima de tudo, para baixar a temperatura que constantemente é elevada por Jair Bolsonaro e pelo Ministério da Defesa.
Para Reinaldo Azevedo, não haverá nenhuma surpresa no procedimento de verificação, pois a Justiça Eleitoral sempre foi transparente e realizou todos os testes possíveis para manter a confiança no uso das urnas eletrônicas.
O jornalista ressalta que mesmo que todos os testes exigidos sejam realizados e, assim, reste reforçada a confiança no sistema de votação, há a possibilidade de Jair Bolsonaro questionar o resultado das eleições.
Sobre a segunda decisão do TSE, que proíbe a campanha do presidente de usar as imagens de 7 de setembro, o âncora do O É da Coisa avalia como correta. Segundo ele, os atos de Jair Bolsonaro durante as comemorações do Bicentenário da Independência configuram abuso de poder e o Estado Democrático de Direito precisa ser recuperado no Brasil.