Eleitores do Reino Unido vão às urnas nesta quinta-feira para votar na eleição nacional. O último pleito aconteceu há quase cinco anos, em dezembro de 2019.
As pesquisas de opinião sugerem que o Partido Conservador, do primeiro-ministro Rishi Sunak, deve ser punido com a perda de votos por não cumprir as promessas feitas pelo grupo político que ficou 14 anos no poder.
No país, o mandato político dura cinco anos e, como o Partido Conservador do Reino Unido venceu as últimas eleições em dezembro de 2019, as próximas eleições gerais deveriam ocorrer por lei até janeiro de 2025. Não há primárias ou segundo turno, apenas uma única rodada de votação, que acontecerá nesta quinta-feira.
Dividido em 650 distritos eleitorais, com 650 membros no Parlamento Britânico, os eleitores em cada um destes distritos elegem um deputado para representar os moradores locais. Alguns são independentes, mas a maioria dos candidatos representa um partido político.
O candidato que terminar no topo em cada distrito será eleito, mesmo que não obtenha 50% dos votos. Ou seja, o domínio é dos dois maiores partidos, conservadores e trabalhistas, já que é difícil para os partidos menores ganharem assentos a menos que tenham apoio concentrado em áreas específicas.
Durante a crise financeira global, os conservadores de centro-direita assumiram o poder e venceram mais três eleições desde então, marcando esses anos por uma economia mais lenta, serviços públicos em declínio e uma série de escândalos, o que tornou os conservadores alvos fáceis para críticos.
Segundo uma projeção da YouGov publicada nesta quarta-feira (3), os trabalhistas estão a caminho de obter uma vitória histórica no Parlamento britânico: 431 assentos dos 650 totais. Já os conservadores devem ganhar cerca de 102 assentos, o que resultaria em uma maioria de 212 postos aos trabalhistas.