A manutenção das escolas abertas, mesmo com o aumento de restrições de São Paulo, busca dar apoio psicológico às crianças depois de um ano longe das unidades. Ontem, foi anunciado que todas as regiões do estado passam para a fase vermelha a partir da madrugada de sábado.
Apenas serviços essenciais podem funcionar até o dia 19 de março, quando a flexibilização será reavaliada. O secretário da Educação do estado de São Paulo garante que protocolos serão seguidos nas escolas, com ocupação limitada em 35%.
Rossieli Soares afirma que as crianças precisam de apoio nesse momento:
A Secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patrícia Ellen, responsável pela elaboração do Plano São Paulo, disse que é necessário o endurecimento para evitar o colapso do sistema de saúde. Isso porque o Brasil vive o pior momento da pandemia:
Restaurantes só podem abrir com delivery e entrega de pedidos, sem consumo no local. Academias, bares e shoppings não abrem, assim como lojas de comércio popular.
Os parques voltam a fechar, assim como concessionárias e escritórios. Escolas de idioma são consideradas na categoria de escritórios, por isso, só devem atender a distância.
Mercados, padarias, bancos e indústrias continuam funcionando, mas seguindo os protocolos de distanciamento social. Igrejas também podem abrir, mas a ocupação deve ser limitada.
O coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus do Estado de São Paulo, Paulo Menezes, explica que é preciso um tempo para os setores se organizarem, mas que a partir de sábado haverá fiscalização reforçada:
Para o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações Renato Kfouri, é preciso avançar na vacinação para que os números de casos e mortes comecem a cair:
Na mesma quarta-feira em que medidas mais duras de restrição foram anunciadas no maior estado do país, o Brasil registrou um recorde no número de mortes por Covid-19. Foram 1.910 óbitos notificados em 24 horas.