RJ: Polícia ouve testemunhas do acidente que matou uma criança no carnaval

Funcionários que eram esperados para depor não compareceram

Bruno Capozzi

Funcionários que eram esperados para depor não compareceram  Agência Brasil
Funcionários que eram esperados para depor não compareceram
Agência Brasil

O presidente da escola de samba 'Em cima da hora' não apresentou à Polícia Civil o motorista do carro alegórico envolvido no acidente que resultou na morte da menina Raquel Antunes, de 11 anos. De acordo com a delegada Maria Aparecida Mallet, Flávio Azevedo tinha sido intimado a levar o motorista nesta quinta-feira (28) à delegacia. Segundo a Polícia, ele informou que não encontrou o profissional.  

Além do motorista, outro funcionário também deveria prestar depoimento, mas também não compareceu. Na próxima segunda (02), os policiais esperam ouvir o presidente da Liga-RJ, Wallace Palhares. Além disso, o carro alegórico deve passar pela nova perícia ainda neste fim de semana. 

Segundo a delegada responsável pelo caso, a medida pode esclarecer questões técnicas importantes. Os investigadores também aguardam os laudos de perícia de local e de necropsia. 

Raquel foi imprensada contra um poste quando o veículo se deslocava na dispersão, após a primeira noite de desfiles na Marquês de Sapucaí, no último dia 20. A menina chegou a ter uma das pernas amputadas, mas não resistiu e morreu na sexta-feira passada (22).