O Superior Tribunal de Justiça formou maioria nesta quarta-feira (20) para que o jogador Robinho cumpra pena no Brasil. O atleta foi condenado na Itália a 9 anos de prisão pelo crime de estupro cometido contra uma jovem em uma boate de Milão, em 2013.
A decisão vai de acordo com o entendimento da Justiça italiana, que defende que o jogador cumpra a sentença em território brasileiro, já que teve o pedido de extradição negado. Ainda cabe recurso.
"Defender que não se possa executar aqui a pena imposta em processo estrangeiro é o mesmo que defender a impunidade do requerido pelo crime praticado, o que não se pode admitir, sob pena de violação dos compromissos assumidos pelo Brasil em plano internacional", afirmou o relator do caso no STJ, ministro Francisco Falcão.