Oito pessoas foram algemadas e ficaram detidas em viaturas nesta quinta-feira (5) no Rio Grande do Sul, de acordo com o Secretaria de Administração Penitenciária. Outros 136 presos não foram levados para os presídios. O órgão atribuiu a situação ao maior número de operações da Polícia Civil, o que resultou no aumento de encarcerados.
Essa condição não coloca em risco apenas a saúde dos presidiários, mas também a segurança da população, segundo os especialistas. Os policiais que antes dedicavam-se ao patrulhamento dos municípios, agora precisam vigilar os detidos pela falta de agentes penitenciários, o que desfalca o time de segurança.
Apesar de não ter reportado casos de detenção em carros policiais nos últimos três meses, a superlotação é um problema que assola o estado desde 2016. Na época, o total de presos em locais impróprios, como albergues, bicicletários e viaturas, chegou a 269.
Em nota, a secretaria afirma que as autoridades estão monitorando a abertura de novas vagas no sistema prisional e trabalhando para reduzir o tempo de espera nas delegacias de Pronto-Atendimento.