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Saúde e Educação devem ser as áreas mais afetadas por cortes no orçamento

Governo Federal tenta evitar estouro do chamado teto de gastos

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O limite de gastos do Executivo foi definido em 2021.
O limite de gastos do Executivo foi definido em 2021.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Governo Federal deve detalhar, ao longo da semana, as áreas que vão perder recursos com o bloqueio de quase R$ 7 bilhões no orçamento. Por enquanto, a expectativa é de que os Ministérios da Defesa, Educação e Saúde sejam os mais afetados com a medida.

A informação foi confirmada, nesta segunda-feira (25), em coletiva de imprensa pelo Ministério da Economia, que destacou o fato das medidas serem necessárias para evitar o estouro do chamado teto de gastos.

O limite de gastos do Executivo foi definido em 2021, e com a derrubada de vetos presidenciais no Congresso Nacional algumas despesas passam a ser obrigatórias, o que força o bloqueio.

O Secretário de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, destaca que as contas da União estão caminhando para o primeiro superávit após oito anos de análises. A Receita Federal afirma ter contabilizado uma arrecadação de R$ 181 bilhões no mês de junho. Os recursos se referem ao recolhimento de impostos, contribuições e outras receitas, e no acumulado do ano de 2022, a arrecadação já ultrapassa R$ 1 trilhão.

Apesar das contas do governo não estarem no vermelho, os valores não podem ser utilizados para evitar um eventual crime de responsabilidade. Ainda segundo Colnago, o Executivo vai estudar o orçamento ao longo do mês de agosto, e pode desbloquear uma parte dos recursos a partir de setembro.

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