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Secretária do Ministério da Saúde defensora da cloroquina vai ao Supremo por silêncio em CPI

É pedido o mesmo direito concedido ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello

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Mayra Pinheiro é conhecida como Capitã Cloroquina e viajou para Manaus para difundir o uso do medicamento sem eficácia comprovada
Mayra Pinheiro é conhecida como Capitã Cloroquina e viajou para Manaus para difundir o uso do medicamento sem eficácia comprovada
Foto: Reprodução/TV Brasil

Os advogados que representam a médica Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina, apresentaram um pedido de habeas corpus preventivo ao Supremo Tribunal Federal.

Atualmente, ela é secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde.

A medida ocorre diante do depoimento dela à CPI da Pandemia, previsto para a próxima quinta-feira (20).

No documento protocolado na sexta-feira (14), é pedido o direito de permanecer em silêncio para não produzir provas contra si e garantia de presença de advogado.

O mesmo foi concedido ao ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

O pedido ainda não foi distribuído para nenhum ministro do Supremo Tribunal Federal. O habeas corpus para o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello foi concedido pelo ministro Ricardo Lewandowski.

Na CPI da Pandemia, os senadores querem questionar Mayra sobre a crise de saúde no Amazonas e a recomendação para remédios sem comprovação científica.

Mayra ficou conhecida após promover uma viagem com outros médicos para Manaus para difundir o tratamento com uso de cloroquina, medicamento sem eficácia comprovada contra a Covid-19.