O Senado da Argentina rejeitou nesta quinta-feira (14) o chamado "decretaço" do presidente Javier Milei. A sessão de análise e votação durou mais de sete horas e terminou com 42 votos contrários e 25 a favor, com 4 abstenções.
O Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) traz 600 artigos e reformas como a flexibilização do mercado de trabalho e mudanças para facilitar privatizações. Agora, a proposta vai para a Câmara dos Deputados. Enquanto não passar pela Casa, o "decretaço" segue em vigor porque funciona como medida provisória. Após a derrota, o presidente argentino, nas redes sociais, repostou mensagens que mostram como votou cada senador.
Esta é a segunda derrota do governo Milei no Congresso. Em fevereiro, o partido dele precisou retirar a lei "ómbinus" da pauta na Câmara após a rejeição de parte do texto.