Setor de serviços cresce 1,1% em julho, terceira alta consecutiva do segmento

Setor de transportes impulsionou avanço, com alta de 3,9% nos últimos três meses

Rádio BandNews FMq

Setor de serviços cresce 1,1% em julho, terceira alta consecutiva do segmento Foto: Agência Brasil
Setor de serviços cresce 1,1% em julho, terceira alta consecutiva do segmento
Foto: Agência Brasil

O setor de serviços cresce 1,1% na passagem de junho para julho e alcança a terceira alta consecutiva. No período, a atividade acumula ganho de 2,4%.

O resultado aponta que a atividade está quase 9% acima do patamar pré-pandemia, mas ainda permanece abaixo do ponto mais alto da série histórica, em 2014. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (13) pelo IBGE.

Das cinco atividades avaliadas, o principal destaque é para o setor de transportes que, nos últimos três meses, acumulou ganho de 3,9%. Em julho, a atividade sofreu influência da gestão de portos e terminais e concessionárias de rodovias, que apresentaram tiveram melhores resultados no período.

Já o transporte de cargas, que acumula alta de quase 20% desde outubro do ano passado, avançou 1,2% em julho.

O setor de informação e comunicação foi outra atividade que influenciou positivamente, recuperando a variação negativa do mês anterior, impactado, principalmente, pelos serviços de tecnologia da informação, que têm crescido desde a pandemia por conta do home office.

Pelo quinto mês seguido, houve variação positiva no serviço de prestação às famílias, que acumula alta de 9,7% no período. No entanto, a atividade ainda permanece 5,7% baixo do patamar registrado em fevereiro de 2020, antes dos impactos da pandemia.

O índice de atividades turísticas cresceu 1,5% em julho, após recuo de 1,7% no mês anterior, influenciada pelo crescimento dos hotéis e restaurantes, que acompanharam a retomada na busca pelos serviços ligados ao turismo.

Em julho, dez dos 12 locais pesquisados seguiram o movimento de crescimento, com destaques positivos para os estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Paraná. Já Minas Gerais e Rio Grande do Sul foram os únicos estados que recuaram no mês.