O setor de serviços no país cresce 1,7% em março, na comparação com fevereiro, e alcança o maior nível desde maio de 2015. No entanto, mesmo acima do valor pré-pandemia, o segmento ainda está 4% abaixo do ponto mais alto da série histórica, em novembro de 2014, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quinta-feira (12), pelo IBGE.
Colunista da BandNews FM, a economista Juliana Rosa afirma que, com esse resultado, a economia brasileira continua se movimentando e aposta no crescimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB).
Com a quinta alta consecutiva, o setor Transportes cresceu 2,7% e influenciou no resultado positivo. Gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo destaca as áreas que impulsionaram a alta. Além do setor rodoviário de cargas, outra área fundamental no segmento foi o transporte aéreo de passageiros, auxiliado pelo maior volume de passageiros e também pela queda no preço das passagens.
Na passagem de fevereiro para março, 24 dos 27 estados tiveram crescimento no setor dos serviços. Os maiores impactos vieram de São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. O estado do Mato Grosso influenciou na taxa negativa.
Já no acumulado do primeiro trimestre do ano, o setor de serviços cresceu 9,4%, com queda apenas na área de outros serviços. Na comparação com março do ano passado, o segmento avançou 11,4%.
Nesse mesmo período, o levantamento apontou crescimento de 4,5% no índice de atividades turísticas. Mas, mesmo com o aumento, essas atividades ainda estão abaixo do patamar pré-pandemia.