O volume de serviços no país ficou estável em maio na comparação com abril. Segundo o IBGE, o setor está 12,7% acima do nível de fevereiro de 2020, pré-pandemia, e 0,9% abaixo de dezembro de 2022, quando foi registrado o ponto mais alto da série histórica. No confronto com o mesmo período do ano anterior, o volume de serviços teve alta de 0,8%.
Três das cinco atividades investigadas tiveram taxas negativas, com destaque para os transportes, com queda de 1,6%. Os demais recuos vieram de informação e comunicação (-1,1%) e de outros serviços (-1,6).
Por outro lado, os serviços prestados às famílias tiveram elevação de 3%. Houve aumento também no segmento de profissionais, administrativos e complementares (0,5%).
As atividades turísticas tiveram queda de 0,2% em maio, na comparação com abril. Com o resultado, o segmento de turismo está 4,6% acima do patamar pré-pandemia, mas 3% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
Para o IBGE, os desastres provocados pelas enchentes no Rio Grande do Sul impactaram o desempenho do setor. No estado da Região Sul do país, a queda foi de 32,3%. O segundo maior recuo foi no Paraná, com retração de 2,8%.
No acumulado de 2024, o volume de serviços teve alta de 2%, frente a igual período de 2023.
Regionalmente, 19 unidades federativas registraram retração no volume de serviços em maio. Entre os locais que apontaram taxas negativas nesse mês, o impacto mais importante veio de Minas Gerais, com queda de 2,9%, seguido por Santa Catarina, Bahia, Maranhão e Distrito Federal.
Já Mato Grosso exerceu a principal contribuição positiva do mês, com alta de 6,2%, seguido por Tocantins, Rio Grande do Sul e Paraná.