O sexto dia do julgamento do caso da Boate Kiss é marcado pelo depoimento de testemunhas de defesa do réu Elissandro Spohr, sócio da casa noturna.
Pela manhã, o ex-funcionário Stenio Fernandes respondeu aos questionamentos. Ele estava na Kiss no dia do incêndio, mas foi embora antes da tragédia.
Segundo seu relato, já havia visto um show da Banda Gurizada Fandangueira com uso de fogos, mas em outro local, o que incomodou um grupo de pessoas pelas faíscas.
A esposa de Elissandro Spohr é a terceira testemunha ouvida nesta segunda-feira (06). Nathália Daronch estava na boate no dia do incêndio.
Ela também afirma que seu marido nunca autorizou o uso de artefatos pirotécnicos dentro da boate. A testemunha contou que estava na entrada da boate quando a confusão começou e não viu o início do incêndio.
Já o depoimento de William Machado, sobrinho de Elissandro e sobrevivente do incêndio, foi encerrado mais cedo. Ele afirma que sabia que Mauro Hoffmann era sócio, mas que desconhecia suas atribuições.
Willian afirma que trabalhava à tarde na boate com divulgação das festas e que nunca havia presenciado shows pirotécnicos na Kiss e não tinha conhecimento dos fogos utilizados pela banda.