O escritor, editor e sociólogo Jorge Caldeira foi eleito nesta quinta-feira o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras. Ele disputou a vaga com outros nove candidatos e vai ocupar a cadeira de número 16, sucedendo a também escritora Lygia Fagundes Telles, que morreu em abril.
A sessão que escolheu o novo membro da ABL aconteceu no Petit Trianon, no Centro do Rio, sede da Academia. Jorge recebeu 29 dos 33 votos. Conforme a tradição, os votos foram queimados na sessão.
Além de escritor, o novo acadêmico é cientista social com mestrado em sociologia e doutorado em ciência política pela USP. Ele tem cerca de 20 obras publicadas sobre diferentes personagens da história brasileira e também atou em diferentes frentes do mercado editorial.
Além de Lygia, a cadeira 16 já foi ocupada pelo crítico literário Araripe Júnior (fundador) - depois, Gregório de Matos, escolhido como patrono -, em seguida, Félix Pacheco e Pedro Calmon.