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SP: "Gangue da bike" aterroriza quem passa pelo centro da capital paulista

É preciso andar atento pelas ruas, pois os criminosos se aproveitam da distração dos pedestres e furtam celulares a qualquer hora do dia

Central de Ouvintes Ricardo Boechat

Ação ocorre perto do edifício Copan, no centro de SP, e assusta quem passa pela região
Ação ocorre perto do edifício Copan, no centro de SP, e assusta quem passa pela região
Foto: Djalma Vassão/Fotos Públicas

A “gangue da bike” assusta moradores do centro de São Paulo.

Os criminosos se aproveitam da distração dos pedestres e furtam celulares a qualquer hora do dia.

No último trimestre, em média 51 casos de roubo e furtos foram registrados na região, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública.

É preciso andar atento pelas ruas, pois eles não agem sozinhos.

De bicicletas, de surpresa, os celulares são pinçados rapidamente.

A “gangue da bike” percorre o entorno do edifício Copan, no centro de São Paulo e assusta quem passa pela região.

A biomédica Carolina Fonseca foi uma das vítimas recentemente.

“Eram sete e meia da noite, eu estava com o celular na bolsa pedindo um carro por aplicativo, quando chegaram tomando meu aparelho”, lembra.

Esses criminosos se aproveitam da distração de pedestres e tomam celulares.

Estão de olho nos aparelhos desbloqueados para acessar os aplicativos bancários.

“Levaram quase três mil reais e mudaram as minhas senhas do banco”, conta.

 Os bandidos atuam, principalmente, na avenida Ipiranga e nas ruas Araújo e Consolação.

O supervisor de operações de call center Emerson Soares Ferreira afirma que não é tão fácil identificar os ladrões.

“São quadrilhas profissionais. O pessoal usa roupa de esportista para assaltar os outros. Ninguém faz nada!”, disse.

Atualmente, Emerson mora em Osasco, na Grande São Paulo.

Ele já foi assaltado no centro de São Paulo e por isso tem medo de alugar um imóvel na região.

Entre agosto e outubro os casos de roubos e furtos cresceram 73% em relação ao mesmo período do ano passado.

Foram 3.303 ocorrências contra 1.904 no trimestre, o que representa em média 51 casos por dia na região do 3º Distrito Policial.

A designer Karolinne Zolnier conta que os vizinhos fazem uma espécie de “força-tarefa” para avisarem aos demais sobre os perigos.

“Pelos grupos de WhatsApp, a gente informa onde estão os caras de bike e as abordagens para os moradores evitarem os assaltos.”, explica Karol.

A Secretaria de Segurança Pública disse que as ações de policiamento serão reforçadas nas regiões citadas.

A Polícia Civil também tem realizado as operações para desarticular quadrilhas especializadas em roubo e furto de celulares e veículos.

De acordo com a Pasta, na comparação de janeiro a setembro de 2021 com 2019, houve redução de 15% nos casos de roubo de celular, na cidade de São Paulo.

O governo ainda reforça a importância do registro do boletim de ocorrência para a orientação do policiamento.

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